Procuradoria-Geral da República sugeriu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que Milton Ribeiro preste depoimento à Polícia Federal; ação atende a pedido de entidades LGBTI+
Da Redação
Foto em destaque: postagem no facebook do grupo Mães pela Diversidade
Declarações dadas pelo ministro da educação Milton Ribeiro ao jornal O Estado de S.Paulo podem levá-lo a responder no Supremo Tribunal Federal (STF) por crime de homotransfobia. A Procuradoria Geral da República acatou pedido de entidades representativas da comunidade LGBTI+ e pediu à Suprema Corte que apure o caso, sugerindo, inicialmente, que o ministro seja ouvido pela Polícia Federal.
Em uma das falas que gerou a reação dos grupos pela diversidade o ministro classificou a homossexualidade como opção – quando o correto seria orientação -, disse que ela seria fruto de “famílias desajustadas” e usou o termo obsoleto “homossexualismo” (o sufixo “ismo” refere-se a doença e a homossexualidade deixou de ser considerada uma patologia pela Organização Mundial da Saúde em 1990).
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