Ministério Público do Paraná e APP-Sindicato pedem na Justiça a suspensão da prova, marcada para este domingo (10)
Cecília França
Foto em destaque: Protesto realizado em novembro/APP-Sindicato
“Eu me sinto desrespeitada como cidadã e como profissional. Os únicos motivos concretos para não desejar fazer essa prova são a pandemia e meu entendimento claro de que prova é para concurso”, declara a professora Olienne Maria de Oliveira, contratada por Processo Seletivo Simplificado (PSS) em Londrina há 10 anos. Mesmo discordando, ela está inscrita para a prova que acontece no próximo domingo (10), pois, como outros milhares de profissionais, precisa do trabalho. O Ministério Público pediu na justiça a suspensão do processo.
Oliene está contando com a suspensão da prova e acredita que o próprio governo trabalhe com essa possibilidade, embora a Secretaria da Educação e do Esporte (SEED) reafirme que o processo ocorrerá. “Em 10 anos de sala de aula acredito, com toda a convicção, que uma equipe pedagógica tem total condições de avaliar meu trabalho. Então essa coisa de avaliar professores através de uma prova ‘fajuta’…ele não tem intenção de avaliar, ele tem outros interesses, que não vão ao encontro do interesse da educação”, declara a professora.
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